Cerca de 80% das mulheres com mais de 45 anos estão passando ou já passaram pelo climatério ou menopausa

  • Estudo da Bigfral aponta que o calor é o sintoma predominante no climatério, afetando 75% das mulheres na menopausa;
  • Apesar de pouco discutida, incontinência urinária também pode afetar mulheres nesse período importante de vida;

Pouco discutida e envolta em um série de mitos e preconceitos, a menopausa faz parte do ciclo de vida de todas as mulheres. Existem dois tipos de menopausa: a natural, quando o término da menstruação é espontâneo; ou induzida, causada pela retirada cirúrgica dos ovários ou por tratamento de quimioterapia ou radioterapia. A Bigfral, marca referência em incontinência urinária no Brasil, comprometida com a promoção do cuidado e informação, realizou uma pesquisa com mais de 2 mil brasileiros e brasileiras e mapeou os principais efeitos físicos, emocionais e psicológicos associados à menopausa.

De acordo com uma pesquisa encomendada pela Bigfral e conduzida pelo Datafolha, 83% das mulheres com mais de 45 anos estão atualmente vivenciando ou já passaram pelo climatério ou menopausa.

Esse período de transição, conhecido como climatério, é característico por sintomas amplamente reconhecidos, tais como ondas de calor, irritabilidade e perda de libido. De acordo com o estudo, a sensação de calor é o sintoma mais prevalente durante o climatério, afetando 75% das mulheres. Além disso, outros sintomas menos conhecidos englobam flacidez, e incontinência urinária.

Considerando que a menopausa faz parte da vida de todas as mulheres, o acompanhamento médico adequado e mudanças no estilo de vida são fundamentais para melhorar a qualidade de vida de quem está passando por esse período. Pesquisas indicam que manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente, preservar a saúde mental e evitar fatores de risco, como o tabagismo, podem ajudar a reduzir a intensidade dos sintomas associados a essa fase.

Além disso, a Bigfral acredita ser fundamental que a mulher encontre apoio e empatia durante esse período. “Como ainda é um tema pouco discutido pela nossa sociedade, muitas mulheres ficam perdidas e têm dificuldade em reconhecer os sintomas ”, explica Gabriela Colombo, Gerente Executiva de Marketing da Ontex. “Além de tratamento médico adequado, que visa o alívio dos sintomas, e a adoção de hábitos saudáveis, elas precisam de apoio e acolhimento entre amigos e familiares para passar por esse período de forma mais leve”, completa.

A Bigfral, marca comprometida em fornecer informações e recursos para ajudar a comunidade a encarar esse período de mudanças com compreensão e solidariedade, conversou com mais de 2.206 brasileiros e brasileiras de todo o país, divididos em três amostras – mulheres de 45 anos ou mais, mulheres de 18 a 44 anos e homens de 18 anos ou mais. Abaixo, os sintomas mais conhecidos, de acordo com o levantamento:

  • Ondas de calor ou fogacho: sintoma mais conhecido do climatério e menopausa, consiste em episódios de rubor e sensação de calor, que atinge a face, o pescoço e o tronco da mulher. Podem ser acompanhados de aceleração dos batimentos cardíacos e transpiração aumentada, seguida de calafrios e, em alguns casos, ansiedade.
  • Mudanças de humor foram igualmente citadas pelos três perfis da amostra, são uma queixa comum das mulheres maduras, embora não haja comprovação científica de associação com a menopausa.
  • Irritabilidade, falta de libido, cansaço e insônia são sintomas mais conhecidos pelas mulheres, que sentem o impacto no dia a dia e na qualidade de vida. Embora esses sinais psíquicos não sejam causados pela menopausa, podem surgir ou crescer durante essa fase de intensas mudanças.
  • Flacidez e incontinência urinária são sintomas com conhecimento abaixo da média causados pela diminuição dos níveis de estrogênio. No caso da incontinência, a falta desse hormônio leva ao afinamento da mucosa da uretra. Além disso, a idade leva ao enfraquecimento dos músculos pélvicos.

A Bigfral reforça que todas as mulheres no climatério devem ter acompanhamento médico. A necessidade de tratamento depende dos sintomas de curto prazo e do risco de desenvolvimento de doenças em longo prazo, como osteoporose e doença cardiovascular. Medidas gerais para alívio dos sintomas incluem a manutenção de peso adequado, a adoção de uma dieta rica em cálcio e vitamina D e a prática regular de exercícios físicos. Já o tratamento medicamentoso e a necessidade de terapia hormonal devem ser discutidos com o médico de acordo com os sintomas e o histórico de saúde da mulher. “A verdade é que todas as mulheres passam pela menopausa e terão cerca de um terço da vida na pós-menopausa. Por isso, é fundamental buscar meios para passar por essa fase da melhor maneira possível”, conclui Gabriela.

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