Médica ginecologista e obstetra do Sabin Atibaia fala sobre câncer no ovário e endometriose
O Dia Internacional da Luta pela Saúde da Mulher comemorado no último domingo, 28 de maio, traz pautas importantes sobre a assistência e o diagnóstico de doenças que atingem, em específico, o público feminino. Neste mês também foram celebrados o Dia Internacional da Luta contra a Endometriose (8) e ao Dia Mundial do Câncer de Ovário (8), marcando o período com datas significativas que relembram a necessidade da conscientização e cuidado com a saúde da mulher em todas as fases da vida.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a endometriose afeta aproximadamente 190 milhões de mulheres e meninas em todo o mundo. No Brasil, ela chega a atingir 10% dessas pessoas no país, conforme aponta levantamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O tema, atual e urgente, diz respeito a uma doença inflamatória pélvica que acomete a população feminina em idade reprodutiva, principalmente na faixa etária de 18 a 50 anos, ou aquelas que fazem uso de altas doses de hormônios.
De acordo com a médica ginecologista e obstetra do Sabin Atibaia, Dra. Ana Carolina Garroux, os sintomas mais frequentes são cólicas menstruais intensas, dor ao coito ou de forma crônica na região pélvica, aumento no fluxo menstrual e evacuação ou urina com sangue. Outro fator importante é a infertilidade, que também pode estar associada a endometriose, caso haja a presença de cistos ovarianos, nas tubas uterinas ou aderências.
O diagnóstico da endometriose é realizado clinicamente por meio de exames de ultrassom e, em determinadas situações, ressonância pélvica. Após a constatação da doença, o tratamento geralmente é administrado através de hormônios bloqueadores de estrogênio, contudo, alguns casos podem demandar da necessidade de cirurgia e posterior assistência clínica.
Além do Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, no mês de maio o Dia Mundial do Câncer de Ovário é outro destaque que acende alerta para a saúde da mulher. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a doença é a segunda neoplasia ginecológica mais comum no Brasil, atrás apenas do câncer do colo do útero, sendo que, somente em 2022, a estimativa era de mais de 7 mil novos casos no país.
“Infelizmente, o câncer no ovário é de difícil diagnóstico e a paciente que sofre com isso percebe poucos sintomas no estágio inicial, sendo a consulta médica realizada quando já se está num nível mais avançado da doença”, comenta a Dra. Ana Carolina Garroux. Segundo a médica, as queixas mais comuns são dor pélvica, irregularidade menstrual, estufamento da barriga, abdômen volumoso e histórico de emagrecimento, sendo os sintomas notórios, normalmente, no momento em que o tumor já se espalhou por outros órgãos como fígado, pulmões e útero.
Por isso, a orientação da médica é que todas as mulheres procurem seu ginecologista e façam consultas periódicas e de rotina como prevenção, incluindo ultrassons, exames de sangue e, em caso de histórico de câncer na família, o uso de um marcador tumoral. Se constatada a doença, o tratamento pode ser cirúrgico ou por intermédio de quimioterapias, a depender do estágio e da evolução do câncer. No Sabin Atibaia, além do atendimento ginecológico, a mulher pode encontrar acolhimento e assistência humanizada desde a consulta até o encaminhamento para o tratamento mais adequado para a sua condição. Para conhecer mais sobre a instituição de saúde, acesse: https://www.sabinatibaia.com.
Sobre o Sabin Atibaia: O Albert Sabin Hospital e Maternidade foi inaugurado em 1997 em Atibaia e, atualmente, é referência na região Bragantina na área médico-hospitalar. Tem ampla capacidade de atendimento integrado a um ambiente acolhedor e humanizado. O Hospital conta com mais de 12 mil m2 de área construída, cerca de 100 leitos de internação, duas UTIs, quatro unidades de atendimento e mais de 800 colaboradores.
Além dos pacientes particulares, o Sabin Atibaia, como é chamado, realiza assistência de saúde para beneficiários de mais de 20 convênios médicos, atendendo mais de 17 municípios nos estados de São Paulo e Minas Gerais.