Dia Mundial da Saúde Mental: 80% das mulheres inférteis têm psicológico afetado

Especialistas destacam a importância do apoio psicológico em todo o processo de reprodução assistida

Um novo estudo publicado no periódico médico Fertility and Sterility revelou que 80% das mulheres diagnosticadas com infertilidade apresentam algum grau de depressão. O estudo também observou que a prevalência da doença aumenta significativamente em mulheres após dois a três anos do diagnóstico, em contraste com aquelas que estão nessa situação há menos de um ano ou mais de seis anos.

Diante desse cenário alarmante, especialistas da Huntington Medicina Reprodutiva ressaltam a importância do apoio psicológico durante o tratamento de reprodução assistida. “O gerenciamento do estresse e da ansiedade antes e durante os procedimentos é fundamental, visto que as preocupações e incertezas associadas ao processo podem ser avassaladoras. O suporte psicológico fornece ferramentas para ajudar os pacientes a lidarem com essas emoções de maneira saudável”, explica Dr. Mauricio Chehin, especialista em reprodução assistida.

Dra. Cássia Avelar, psicóloga do grupo Huntington Medicina Reprodutiva, também destaca que o apoio psicológico oferece um espaço seguro para que as pacientes, bem como seus parceiros, expressem suas emoções, dúvidas e frustrações, além de ajudarem a estabelecer expectativas realistas sobre os procedimentos e seus resultados. “O apoio psicológico é fundamental nos casos de infertilidade, pois essa experiência pode gerar um intenso sofrimento emocional, incluindo ansiedade e depressão. Profissionais de saúde mental ajudam os pacientes e casais a lidarem com o estresse da jornada de tratamento, proporcionando um espaço seguro para expressar emoções, processar a perda de expectativas e desenvolver estratégias de enfrentamento. Além disso, o suporte psicológico pode melhorar a comunicação entre parceiros e fortalecer o vínculo, o que é crucial em momentos de vulnerabilidade. Nesse contexto, essa assistência contribui não apenas para a saúde mental, mas também para a eficácia dos tratamentos de fertilidade, promovendo uma abordagem mais holística e integrada ao bem-estar dos pacientes”, explica a especialista.

“O acompanhamento psicológico é fundamental para minimizar a decepção e a frustração que podem surgir durante o tratamento. Este tipo de apoio é vital, independentemente do desfecho do tratamento”, complementa Dr. Mauricio.

Por fim, a Dra. Cássia destaca a importância de um atendimento multidisciplinar. “A inclusão de suporte psicológico deve ser parte integrante do cuidado em tratamentos de infertilidade, promovendo uma abordagem holística que priorize a saúde emocional e mental dos envolvidos”, conclui a especialista.

 

Sobre a Huntington Medicina Reprodutiva

A Huntington atua há 29 anos como especialista em medicina reprodutiva, sendo nacionalmente reconhecida pela excelência médica, pioneirismo e inovação para ofertar aos pacientes tratamentos com critérios internacionais de qualidade.

Os procedimentos são para tratamento de infertilidade masculina, feminina e do casal divididos em aconselhamento genético, coito programado, congelamento de óvulos, doação de gametas, tratamento de endometriose, espermograma, fertilização in vitro, inseminação intrauterina, oncofertilidade, tecnologia time-lapse e procedimentos para casais homoafetivos.

Atualmente, a Huntington faz parte do Grupo Eugin, referência mundial em reprodução assistida. São mais de 1500 profissionais e 30 clínicas ao redor do mundo, em 9 países.

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