Dia Mundial do Combate ao Câncer: o impacto na vida sexual da mulher

Neste sábado, 4 de fevereiro, é o Dia Mundial do Combate ao Câncer, campanha criada pela União Internacional do Controle do Câncer (UICC), com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), que busca mostrar a importância de termos um mundo com acesso a serviços de câncer melhores e mais justos para todos. Esta data alerta e incentiva o diagnóstico precoce da doença, que é a segunda principal causa de morte no mundo, de acordo com dados da Organização Pan-Americana da Saúde.

O câncer afeta a rotina de muitas formas, além da saúde física, a psicológica também é abalada. No caso das mulheres, os efeitos colaterais das quimioterapias – tratamento essencial para pacientes oncológicos -, vão além dos enfrentados pelos homens, como, por exemplo, o ressecamento vaginal e a falta de libido. De acordo com uma pesquisa realizada pela Breast Cancer Now, 46% – ou seja, quase metade – das mulheres em tratamento de câncer de mama apresentam dificuldades sexuais, incluindo secura vaginal, dor e perda da libido. O estudo identificou ainda que, para dois terços das mulheres (66%) com esses problemas, as dificuldades na hora do sexo causam impacto negativo em seu bem-estar geral.

É comum para quem está enfrentando um período difícil questionar-se sobre sua sensualidade e a capacidade de despertar desejo no parceiro. Estabelecer uma relação com seu próprio corpo e com sua sexualidade é primordial para mulheres que estão em tratamento, uma vez que este impacta na disposição e autoestima das figuras femininas, que são expostas a momentos delicados para sua autoimagem. Neste contexto, é necessário manter um posicionamento sincero consigo mesma, falando sobre a maneira como se sente e admitindo suas sensações como naturais e parte do processo que está vivenciando.

A ginecologista Dra. Roberta Grabert avalia que a libido é a força geradora da vida e não apenas importante na relação sexual. Por isso, estar bem e confortável na intimidade é fundamental. As pacientes oncológicas sofrem com o ressecamento vaginal e algumas até com o encurtamento do canal vaginal. “A saúde da vagina e da vulva precisam ser pensadas em todas as fases, inclusive durante a quimioterapia. O uso do lubrificante é fundamental e é importante destacar que todas as medicações e hidratantes utilizados no interior da vagina devem ser à base de água sempre”, explica.

Pensando em ajudar essas mulheres a se sentirem confortáveis na intimidade, a Feel e Lilitfemtechs que desenvolvem produtos naturais e veganos voltados ao bem-estar íntimo feminino, têm em sua linha de produtos o Lubrificante e Hidratante Íntimo Feel, produzido com calêndula, aloe vera e vitamina E para também auxiliar as mulheres que enfrentam a doença. Sua fórmula — ginecológica e dermatologicamente testada — mantém o pH vaginal em equilíbrio, com textura natural, não oleosa e livre de alergênicos.

“É preciso desmistificar, empoderar essa mulher que está em tratamento ou no pós-tratamento da doença, mostrando a ela que, mesmo em um estágio frágil da vida, ela não tem — e não pode — abrir mão da sua sexualidade. De procurar o amor, a intimidade, o tocar e ser tocada”, diz a CEO da Feel, Marina Ratton.

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