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A Síndrome de Burnout (SB) ou Síndrome do Esgotamento Profissional (SEP) é uma moléstia que vêm acometendo cada vez mais indivíduos em seu ambiente de trabalho.
A SB compreende uma experiência subjetiva que provoca sentimentos e atitudes negativas no relacionamento do trabalhador com a sua atividade, ocasionando um desgaste físico e mental que se associa a insatisfação e perda do comprometimento nas relações pessoais e profissionais, trazendo consequências indesejáveis para o indivíduo e a organização onde trabalha7. Consequentemente, isto poderá gerar baixo rendimento e/ou produtividade, aumento do número de faltas e abandono do emprego.
O termo Síndrome de Burnout ainda é recente cientificamente e ocorre um esgotamento em decorrência da tensão emocional à qual os indivíduos são expostos no seu local de trabalho
Em 2019, uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma-BR) estimou que 32% da população economicamente ativa sofria de sintomas de burnout. Em outro levantamento, já na pandemia, 44% dos brasileiros ouvidos disseram que o período de convívio com a Covid-19 ampliou a sensação de esgotamento profissional.
Diante desses aumentos de casos, tratamentos não alopáticos, como a cannabis medicinal, se tornaram uma solução viável e promissora aos pacientes. Estudo feito pelo Hospital das Clínicas da USP com profissionais da saúde da linha de frente da Covid mostra que o canabidiol (CBD) reduziu em cerca de 60% os sintomas da ansiedade, depressão e burnout. A substância já está sendo considerada um medicamento eficaz e com poucos efeitos colaterais em comparação com os medicamentos tradicionais.
O CBDé um óleo extraído da Cannabis sativa com ação terapêutica no tratamento de diversas doenças, inclusive psiquiátricas. Ele atua no sistema nervoso central e não possui propriedades psicoativas e nem efeitos colaterais relevantes.
Luzia Sampaio, PhD MSL – Medical Science Liaison – farmacêutica e analista clínica graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre e doutora em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF). Realizou doutorado sanduíche no Endocannabinoid Research Group no Institute of Biomolecular Chemistry na Itália. Atualmente atua como pós-doutora na coordenação de projetos de pesquisa básica e translacional no IBCCF-UFRJ e consultora científica na área de medicina canabinoide. Atua diretamente com temas relacionados com a utilização médico-científica de canabinóides e fitocanabinoides em doenças neurológicas, renais e metabólicas.