Programa “Acabei de Descobrir” auxilia mulheres em acolhimento, empoderamento e recursos financeiros para engravidar

A ideia partiu da empresária e ex-tentante, Cláudia Migliaccio, que aos 39 anos descobriu que não poderia engravidar e, por conhecer o árduo caminho percorrido por quem tenta realizar o sonho de gerar uma vida, decidiu que ajudaria outras pessoas nesse processo.

Do sonho de ser mãe, nasceu a necessidade de acolher outras com o mesmo ideal. Assim surgiu o Acabei de Descobrir, um programa voltado para casais inférteis, pessoas que buscam preservação da fertilidade, produção independente e casais homoafetivos que, apoiado na coletividade, alia atendimento digno, competência e redução de custos, além de acolhimento e a ajuda para definir estratégias de tratamento.  O grupo reúne cerca de 9 mil mulheres, cada uma com a sua dificuldade, mas unidas num mesmo objetivo – ser mãe. Nele, as tentantes encontram principalmente amparo e informação para suas possíveis FIVs (Fertilização in Vitro), entre outros tratamentos relacionados.  Em expansão, o programa Acabei de Descobrir já funciona em São Paulo, Rio de Janeiro e Pará, mas atende mulheres em todo o Brasil e no exterior.

A ideia partiu da empresária e ex-tentante, Claudia Migliaccio, que aos 39 anos descobriu que não poderia engravidar e, por conhecer o árduo caminho percorrido por quem tenta realizar o sonho de gerar uma vida, decidiu que ajudaria outras pessoas nesse processo.  O objetivo do programa é encurtar a distância entre as tentantes (mulheres que estão de tentar engravidar) e profissionais competentes e acolhedores e, conquista isso, por meio de baratear os serviços relacionados ao tratamento e diagnóstico da infertilidade feminina e masculina, com os melhores profissionais, apoiado na ferramenta da coletividade e empatia. O programa conta com um grupo de 9 mil membros, 7 mil delas ativas e constantes no contato e na busca por informações e trocas de experiências. Mais de 80 mil atendimentos já foram feitos desde 2017, quando o Acabei de Descobrir começou. A idealizadora, coordenadora e acolhedora do programa conta que, na época, foram 30 mulheres escolhidas pela empresária para desbravarem juntas o universo de quem sonha em ter um filho, mas encontra dificuldades orgânicas e financeiras para isso. “Eu tinha descoberto que não conseguiria engravidar e eu e meu marido partimos para o processo de adoção; no entanto, eu não podia deixar para trás todas aquelas que conheci no meu processo de tentante, que ainda estavam sem norte no processo”, lembra.

O Acabei de Descobrir conta hoje com uma rede de profissionais como, médicos de reprodução, laboratórios, urologista, nutróloga, terapeutas, hematologista, de extrema competência e reconhecimento profissional que oferecem, especialmente para o Acabei de Descobrir, valores de consulta acessíveis, com a qualidade exigida pela criadora do programa.  Todos esses serviços foram escolhidos à dedo por Claudia, que não poupa esforços e não se intimida em rejeitar algum especialista que não se enquadre nos moldes de qualidade de Acabei de Descobrir. De acordo com Claudia, essa exigência vem da sua história na tentativa de engravidar. “Antes da FIV, eu participava de alguns grupos de tentantes e nele percebi que várias escolhiam se tratar em determinados lugares por questão financeira e não porque confiavam no lugar ou gostavam do atendimento”, explica.

Os profissionais que apoiam o programa estão distribuídos noPará, Amapá, Rio de Janeiro e São Paulo, todavia atendem tentantes em outras localidades e até fora do Brasil, em países como EUA, Portugal, Angola e Espanha.  A intenção é ampliar essa rede de apoio profissional em outras cidades do país e conseguir acolher quem está nessa luta pela maternidade gerada.  “São pessoas que estão com dúvidas, com medo, sem informação, que querem desabafar, que querem chorar, e compreendo que tudo isso faz parte da dor e da delícia de querer ser mãe”, desabafa Claudia.

Histórias da Maternidade

As histórias contadas nesses cinco anos de programa são muitas e envolvem desde a infertilidade do marido, casal homoafetivo com dúvidas legislativas e sobre possíveis tratamentos; – mulheres com dificuldade para engravidar; que acabaram de ter seus negativos ou de descobrir a infertilidade e estão em sofrimento profundo, cirurgias, câncer, entre outros; como o caso da esposa saudável com marido com alteração no espermograma. Claudia conta que a mulher fez várias FIVs sem sucesso, até procurar o acolhimento do Acabei de Descobrir. “Conversamos muito e cheguei ao ponto de conseguir apresentar para ela a possibilidade de utilizar banco de sêmen – que viabiliza a utilização de espermatozoides doados por homens saudáveis”, conta a coordenadora do programa. Segundo ela, o assunto é sempre muito delicado, porque o tema é envolto em preconceito social. “Depois de muitas conversas, consegui convencê-la a conversar com o marido que de pronto aceitou; tadinho queria se livrar do peso da responsabilidade de engravidá-la”, delineia. No final da história, a coordenadora descreve que fizeram a FIV, conseguiram positivo, têm um menino e agora pretendem buscar um embrião que está congelado – outro menino.

A própria história de Claudia Migliaccio se destaca pela quantidade de amor que foi adicionada. Claudia conquistou a maternidade por meio da adoção de gêmeos, na Costa Rica em 2018 – (amor em dobro, como ela fala), onde mora hoje com o marido, cuida dos filhos e de todo o gerenciamento do programa. Segundo ela, o insucesso da FIV trouxe frustração, no entanto, é justamente onde ela encontra mais vontade para o atendimento às tentantes. “Sei a dor que elas têm no peito e graças a Deus a minha experiência faz com que eu consiga acalmá-las e acolhê-las”, diz.

Aplicativo para rede de apoio profissional

O Acabei de Descobrir lançou recentemente um aplicativo para facilitar a entrega de descontos às seguidoras e facilitar a troca de informações e aproximação com os especialistas. Além disso, o programa conta com um canal no Youtube com mais de 1.260.000 minutos de conteúdo assistido e outros canais de redes sociais, que são alimentados pela idealizadora e facilitam a troca de informações para empoderamento no assunto. A ideia é oferecer informação de qualidade a quem procura um norte nesse universo das tentantes, por meio de vídeos do Youtube, posts nas redes sociais e lives com profissionais da área, além dos acolhimentos diários, onde as tentantes serão sempre acolhidas pela própria Cláudia e podem participar do grupo com mais de 9 mil mulheres para trocar experiências e ajudar umas as outras.

Fonte: Divulgação

Crédito da imagem: Freepik

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