Estudo da Clínica FERTIPRAXIS referenda nova forma de se evitar a ovulação prematura em mulheres em tratamento de reprodução assistida

Técnica permite menor custo e menos efeitos colaterais nas pacientes

Estudo liderado por médicos da clínica de reprodução humana Fertipraxis, no Rio de Janeiro, verificou que é possível fazer o bloqueio hipofisário para prevenir a ovulação prematura em mulheres em tratamento de reprodução assistida com progestágenos vaginais, o que diminui efeitos colaterais como náuseas e sonolência. Este tipo de bloqueio é utilizado quando não há uma transferência embrionária de imediato, como no caso de pacientes oncológicas, pacientes de congelamento de óvulos ou pacientes que vão fazer diagnóstico genético de seus embriões.

Segundo a médica especialista em reprodução humana e diretora da Fertipraxis Dra. Maria do Carmo Borges de Souza, atualmente o bloqueio hipofisário com progestágenos é realizado com medicamentos orais. “Com o medicamento vaginal, diminui-se inclusive o custo das medicações no tratamento e referenda-se uma nova possibilidade de bloqueio hipofisário”, afirma.

Segundo a especialista, a importância do trabalho é que, até o momento, os principais trabalhos científicos publicados apresentavam apenas resultados com o uso de comprimidos por via oral, como os de didrogesterona ( Duphaston®), da própria progesterona micronizada (Junno®, Utrogestan® ou Gynpro® ) ou até mesmo de alguns progestágenos presentes em alguns anticoncepcionais hormonais, como o Desogestrel.
“Esse tipo de progesterona micronizada é muito utilizada por via oral quando há alguns distúrbios hormonais do ciclo menstrual, por exemplo, mas frequentemente associados a náuseas e sonolência. E assim nossa pesquisa apresenta a possibilidade de que essa medicação fisiologicamente pode ser aplicada por via vaginal para o bloqueio hipofisário. E ao buscarmos na literatura médica não há nenhum trabalho publicado sobre essa questão”, explica a Dra. Maria do Carmo.
A publicação “Progesterona micronizada vaginal na prevenção do aumento prematuro do hormônio luteinizante em ciclos de reprodução assistida: um estudo prospectivo de prova de conceito” apresenta, de forma prática, que é perfeitamente segura essa utilização.

“A FERTIPRAXIS já vem usando esse procedimento e o objetivo da publicação, conforme preconizado nos trabalhos científicos, visa divulgar e referendar o uso da via vaginal como uma nova possibilidade para as progesteronas micronizadas no bloqueio hipofisário”, afirma.

O estudo incluiu 21 pacientes com idade entre 19 e 32 anos submetidas à estimulação ovariana em um programa de doação de óvulos no Rio de Janeiro e a estimulação ovariana foi ajustada de acordo com a decisão clínica do médico assistente, controles ultrassonográficos transvaginais realizados no segundo ou terceiro dia do ciclo, e sete dias depois.

“A estimulação ovariana preparada com progesterona vaginal micronizada se mostrou uma escolha atraente para prevenir a ovulação prematura, sem comprometer a qualidade do ovócito em mulheres submetidas à estimulação ovariana e vem se tornando aqui na clínica um procedimento bastante utilizado para o bloqueio hipofisário da ovulação”, explica a Dra. Maria do Carmo.

Segundo a especialista em reprodução humana, protocolos de estimulação ovariana com maior eficácia, segurança, conveniência e custo são todo o tempo buscados. A individualização dos protocolos envolve desde a escolha de gonadotrofinas estimuladoras, doses e adequação para cada situação, sempre tentando minimizar efeitos sobre as pacientes.

“Não resta dúvida de que a progesterona micronizada por via vaginal, assim como as demais citadas, administradas por via oral, afetam os receptores de progesterona no hipotálamo, suprimindo assim os picos de LH. Com a possibilidade da via vaginal, de uso a cada 12horas, fácil de usar, as pacientes podem ser consultadas e escolher o tratamento de sua preferência. Além de não causar a tontura e sonolência relacionada à progesterona micronizada via oral, a via vaginal evita que o conteúdo gástrico interfira na absorção de progesterona, além de evitar uma sobrecarga no fígado” finaliza a especialista.
O estudo foi publicado no JBRA Assisted Reproduction (Jornal Brasileiro de Reprodução Assistida).
Para falar sobre o tema, eu indico os médicos:

Dra. Maria do Carmo Borges de Souza, diretora médica da FERTIPRAXIS Centro de Reprodução Humana e membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) e da Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida (REDLARA), da qual já foi presidente.

Dr. Roberto de Azevedo Antunes, diretor médico da FERTIPRAXIS Centro de Reprodução Humana, responsável pelo Ambulatório de Infertilidade Conjugal do HUCFF-UFRJ e diretor da Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA).

Dr. Marcelo Marinho de Souza, além de diretor médico da FERTIPRAXIS Centro de Reprodução Humana, é Responsável pelo Ambulatório de Infertilidade do Hospital Maternidade Fernando Magalhães e Chefe do Serviço de Ginecologia do Hospital Fernando Magalhães RJ.

FERTIPRAXIS Centro de Reprodução Humana

Fundada em 1994, a FERTIPRAXIS Centro de Reprodução Humana atua no atendimento, orientação e tratamento das pessoas que desejam engravidar. O espaço, localizado na Barra da Tijuca, Ipanema e Campos dos Goytacazes (RJ), é certificado pela Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida (Centro Acreditado), por cumprir com eficiência as normas de controle de qualidade requeridas para todos os procedimentos.

A clínica dispõe de centro cirúrgico e laboratórios equipados para a manipulação e criopreservação de gametas e embriões, além de um sistema integrado de identificação através de etiquetas com códigos de barras, o que propicia segurança durante o manuseio das amostras biológicas.

Seus três diretores – Dra. Maria do Carmo Borges de Souza, Dr. Marcelo Marinho de Souza e Dr. Roberto de Azevedo Antunes –, oriundos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, participam rotineiramente de publicações científicas da área e estão presentes nos principais eventos e congressos do setor.

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