Quase 10 mil mulheres do centro-oeste devem receber o diagnóstico de câncer de mama no biênio 2024/2025

Na somatória de 2024 com o próximo ano, 9.980 mulheres dos três estados da região Centro-Oeste e do Distrito Federal devem ser diagnosticadas com um tumor maligno na mama. Goiás responde por 39% destes casos, mas a maior prevalência da região é registrada no Distrito Federal, com 49,76 casos para cada 100 mil pessoas. Em alusão ao Outubro Rosa, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) reforça a importância da adoção de um estilo de vida saudável e outras medidas preventivas

Somando a incidência dos três estados da região Centro-Oeste e do Distrito Federal, a projeção é que sejam registrados 4.950 novos casos de câncer de mama em cada ano do biênio 2024/2025, totalizando assim 9.980 mulheres nordestinas recebendo o diagnóstico da doença no período. Um em cada quatro destes casos serão registrados em Goiás, com prevalência de 45,63 casos (taxa ajustada) para cada 100 mil pessoas. A maior taxa de prevalência da região, por sua vez, é observada no Distrito Federal, com 49,76 registros. Os dados são de levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) nos dados oficiais do Instituto Nacional de Câncer (INCA).


câncer de mama
REGIÃO CENTRO-OESTE

INCIDÊNCIA
(número de novos casos anuais
previstos para 2024 e 2025)

PREVALÊNCIA
(número de casos para cada
100 mil pessoas /
taxa ajustada)

Goiás 1.970 45,63
Mato Grosso  1.040 47,51
Mato Grosso do Sul 910 47,10
Distrito Federal 1.030 49,76
TOTAL 4.950

NÚMEROS DE CÂNCER DE MAMA EM TODO O PAÍS E NO MUNDO 

O câncer de mama, doença que representa três em cada dez casos de câncer nas mulheres brasileiras, é o mais comum em mulheres de 157 países. No Brasil, a projeção para 2024 e 2025, é que 73.610 mulheres, em cada um destes anos, devem receber o diagnóstico de câncer de mama. Em todo o mundo, são registrados 2,3 milhões de novos anuais, com projeção de saltar para 2,9 milhões em 2035, o que representa um aumento de 27% no número absoluto de casos na próxima década. No período, a projeção é que a mortalidade anual por câncer de mama passe de 666 mil para 888 mil, um aumento de 33%. O câncer de mama não é exclusivo das mulheres. Cerca de 0,5% a 1% dos casos ocorrem em homens. Isso responde, segundo a OMS, a 1 caso em homem a cada 100 a 200 casos em mulheres.

Os dados acima, referenciados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) e os levantamentos Cancer Today e Cancer Tomorrow da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer da Organização Mundial da Saúde (IARC/OMS), precisam ser vistos além dos números, alerta a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), que reforça a importância da campanha Outubro Rosa para a conscientização sobre a doença, estimulando, junto à população, medidas para prevenção primária (evitar que a doença ocorra, por exemplo, com adoção de estilo de vida saudável), prevenção secundária (diagnóstico precoce) e terciária (início do tratamento em prazo adequado, com qualidade).

“A estratégia mais inteligente a ser adotada por todos é a do incentivo à prevenção. A redução do número de casos nacional e globalmente de câncer de mama passa por uma dieta equilibrada, prática de atividade física, redução e manutenção do peso, limitação do consumo de bebidas alcoólicas e não fumar. Com isso, se reduz a incidência e menos mulheres vão receber o diagnóstico e vir a necessitar de tratamento”, observa o cirurgião oncológico Rodrigo Nascimento Pinheiro, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e titular do Hospital de Base, de Brasília.

Sobre a SBCO – Fundada em 31 de maio de 1988, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) é uma entidade sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria, que agrega cirurgiões oncológicos e outros profissionais envolvidos no cuidado multidisciplinar ao paciente com câncer. Sua missão é também promover educação médica continuada, com intercâmbio de conhecimentos, que promovam a prevenção, detecção precoce e o melhor tratamento possível aos pacientes, fortalecendo e representando a cirurgia oncológica brasileira. É presidida pelo cirurgião oncológico Rodrigo Nascimento Pinheiro (2023-2025).

Informações à Imprensa:

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