Somos OVUM foi criada para ajudar mulheres adultas a terem controle sobre seu futuro reprodutivo

Sob a liderança de Marcia Riboldi, presidente e fundadora da Somos OVUM, junto com as especialistas em saúde reprodutiva Fernanda Robin, Monique Bonavita e Carolina Kimati, foi lançada na terça-feira (14) a Somos OVUM. A empresa, uma Femtech voltada ao público feminino, tem como missão incentivar o congelamento e a doação de óvulos por meio do acesso à informação e inovação, além de promover a conexão entre receptoras e doadoras

Por meio da educação em saúde reprodutiva e da implementação de etapas como congelamento, doação e matching de óvulos, a Somos OVUM nasce com a missão de apoiar mulheres adultas que buscam mais controle sobre seu futuro reprodutivo. Essa Femtech (empresa de tecnologia voltada para o público feminino) tem como objetivo proporcionar às mulheres um conhecimento aprofundado sobre sua saúde reprodutiva, permitindo que escolham se desejam ter filhos e, caso sim, quando e com que perfil.

A gestão da empresa reúne a expertise de profissionais mulheres com mais de 25 anos de experiência na área. À frente da Somos OVUM está a biomédica Marcia Riboldi, que atua como fundadora e presidente. Doutora em Ginecologia e Obstetrícia, especialista em genética médica e genômica, liderança e gestão estratégica de negócios, Marcia tem uma trajetória de destaque. Ela foi a fundadora do laboratório Igenomix Brasil, parte do grupo Vitrolife, e atuou como vice-presidente da companhia global na América Latina até janeiro de 2025.

As demais idealizadoras da Somos OVUM trazem experiências diversificadas e complementares que fortalecem a missão da empresa. Entre elas, Fernanda Robin, CEO da Somos OVUM, é enfermeira, especialista em Master Business Administration com foco em Gestão Empresarial, mestra em Enfermagem e doutoranda em Psicologia, com pesquisas voltadas para recepção e doação de óvulos. Carolina Kimati, enfermeira e Gerente Executiva da Somos OVUM, é especialista em Obstetrícia e Ginecologia, além de Reprodução Assistida, destacando-se pelo acompanhamento clínico das pacientes na jornada reprodutiva, acolhimento e realização do match entre casais. Ambas possuem vasta experiência na área, tendo atuado em renomadas clínicas em diferentes estados do Brasil e colaborado com médicos de destaque no mercado.

Completando a equipe, Monique Bonavita, embriologista sênior e CSO da Somos OVUM, é especialista em Reprodução Assistida e fundadora da InScience IVF, uma empresa de consultoria nacional e internacional que oferece soluções estratégicas para clínicas de Reprodução Assistida. Monique também idealizou o curso Embryo Science, dedicado à formação e capacitação de embriologistas. Essas trajetórias reforçam o compromisso da Somos OVUM com a excelência, a inovação e o cuidado na saúde reprodutiva.

A Femtech Somos OVUM é dividida em três setores: congelamento de óvulos, doação de óvulos e matching. Em OVUM congelamento de óvulos a proposta é ajudar mulheres adultas em idade reprodutiva, que desejam controlar seu próprio futuro reprodutivo, incluindo custos mais acessíveis em caso de compartilhamento dos óvulos congelados (doação parcial), permitindo a elas escolherem se e quando gerar.

Em OVUM doação de óvulos, a atuação é centrada em mulheres de 18 a 30 anos que desejam conhecer mais sobre sua saúde reprodutiva e estejam dispostas a realizar doação de óvulos para o congelamento. “Para tanto, vamos oferecer o acesso gratuito às informações mais completas e aos exames mais confiáveis do mundo sobre o assunto, permitindo a disseminação de conhecimento sobre sua fertilidade, além de dar orientações sobre a jornada da saúde da mulher, incluindo informações em tratamentos e condutas relativas ao congelamento de óvulos e outros processos com maior transparência e o mais importante, a ciência em primeiro lugar”, explica Marcia Riboldi.

Já a OVUM matching visa ajudar mulheres adultas em idade reprodutiva que desejam realizar fertilização assistida com óvulos doados por outras mulheres – oferecendo o maior banco de óvulos congelados de mulheres brasileiras e as técnicas e tecnologias mais modernas do mundo de forma humanizada, possibilitando assim o “match reprodutivo perfeito” o mais próximo possível do perfil desejado. “Tudo de forma acolhedora, precisa e segura. É tempo de realizar sonhos”, ressalta Fernanda Robin.

Educação, acesso, segurança, eficiência e acolhimento

Com a Somos OVUM a proposta é promover educação em saúde reprodutiva por meio da disseminação de informações qualificadas e suporte educativo sobre saúde reprodutiva para mulheres em todas as fases da vida, ajudando-as a entender o processo de congelamento de óvulos e a planejar suas escolhas com segurança e conhecimento. “Além do conhecimento, queremos oferecer soluções financeiras acessíveis e flexíveis, desenvolvidas para atender às necessidades reais de cada mulher”, relata Monique Bonavita.

Diferenciais e parcerias estratégicas

Com tecnologia de ponta e parcerias de excelência, a SOMOS OVUM, além de ser gerida com expertise prévia em doação de óvulos, oferecerá programas acessíveis e inovadores, atuando em parceria com clínicas de excelência “Vamos oferecer um atendimento personalizado, seja no modelo virtual ou presencial. Sempre norteado por preceitos técnico-científicos”, reforça Marcia Riboldi. Foi também criada a Comunidade de Mulheres OVUM e é oferecido suporte contínuo a elas durante toda a jornada reprodutiva.

Os parceiros da Somos OVUM são clínicas de fertilidade, laboratórios especializados, universidades, hospitais gerais e maternidades, além de empresas farmacêuticas. “As clínicas e instituições parceiras da Somos OVUM seguirão os mais rigorosos padrões de qualidade no congelamento e manipulação dos gametas, com total apoio e supervisão da nossa equipe de especialistas, garantindo máxima segurança e confiança em todo o processo”, reforça Monique.

A femtech SOMOS OVUM visa também a captação de doadoras nas capitais e em centros urbanos capazes de ofertar perfis fenotípicos mais desejados pelas pacientes que necessitam da recepção do gameta. A tecnologia disponível incluirá modernos testes genéticos e a utilização de inteligência artificial, além de ferramentas seguras e novas regras que promoverão um novo conceito para esse mercado.

Márcia compartilha que a ideia da Somos OVUM nasceu de sua vivência ao longo de anos escutando, observando e compartilhando os desafios de inúmeras mulheres. Durante sua trajetória profissional, ao lado de especialistas renomados como Dr. Paulo Serafini e Dr. Carlos Simon, e nos últimos 10 anos no Brasil, junto aos médicos parceiros da Igenomix, ela presenciou uma realidade alarmante: mais de 60% dos testes genéticos realizados apresentavam resultados alterados, em grande parte devido a um único fator – a idade das mulheres.

“Eu tive a sorte de estar envolvida nessa área por muitos anos. Isso me permitiu conhecer mais sobre meu relógio biológico e optar por congelar meus óvulos, aproveitando as oportunidades para crescer profissionalmente, estudar e me tornar mãe. Mas também vi muitas mulheres, pacientes, que não tiveram essa oportunidade, sofrerem ao perceber que, ao chegar aos 40 anos, suas chances de engravidar diminuem drasticamente. Foi então que pensei: se um dia consegui contribuir para transformar a história da genética reprodutiva no Brasil, por que não tentar novamente, agora com uma nova história? E fazer isso com uma equipe incrível, capaz de fazer a diferença mais uma vez!”, relata.

Números e causas da infertilidade e potencial de FIV e ovo-recepção

De acordo com relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2024, uma em cada seis pessoas em idade reprodutiva são afetadas pela infertilidade ao longo da vida. A alta prevalência se deve às mudanças na sociedade contemporânea, que resulta em menores taxas de natalidade e mulheres escolhendo ter filhos mais tarde. Dados do IBGE, de 2020/2021, destacam que um terço (33,8%) dos nascimentos são de mães entre 30 e 39 anos. Duas décadas antes, as mães nessa faixa etária respondiam por 22% dos nascimentos. Além disso, dobrou no período a prevalência de mães a partir dos 40 anos de idade, saltando de 2% de total para 3,9% dos nascimentos ocorridos.

Entre as consequências da decisão mais tardia por ser mãe está o fato de a probabilidade de gerar um bebê saudável diminuir de 3% a 5% ao ano após os 30 anos e decrescer de maneira exponencial após os 40. “A principal causa hoje de infertilidade é a qualidade e a quantidade dos óvulos, com maior impacto em mulheres a partir dos 30 anos”, afirma Marcia Riboldi. Por conta da redução da reserva ovariana como resultado do envelhecimento, a idade “ótima” em termos de fertilidade da mulher é 25 anos.

No efervescente mercado de reprodução assistida no Brasil, há hoje quase 200 clínicas de reprodução assistida, responsáveis por um volume superior a 40 mil fertilizações in vitro. A depender do número de tentativas, o custo com o tratamento a partir de FIV pode chegar a 100 mil reais. No âmbito do congelamento dos óvulos, um dos desafios está na reduzida oferta via SUS e priorização de casos em que existe risco de infertilidade por problemas de saúde. “Realizamos uma pesquisa qualitativa que identificou um amplo déficit de conhecimento sobre as etapas de reprodução assistida. Existe a incorreta percepção que o congelamento de óvulos, por exemplo, deve ser feito apenas em casos de doenças que os tratamentos suscitam em infertilidade”, relata Fernanda Robin.

A pesquisa identificou que

– Congelamento e FIV são considerados somente por mulheres maduras quando já apresentam baixa fertilidade (ex: endometriose ou ter mais de 35/40 anos).
– Jovens que pensam no tema são a exceção. Câncer ou outras doenças graves são as razões do congelamento precoce de óvulos hoje em dia.
– As mulheres, em geral, não têm conhecimento de sua saúde reprodutiva. As informações a respeito da contracepção ainda são mais prevalentes do que a preservação de óvulos.
– O ato de doar óvulos é visto com bastante empatia entre as mulheres, em especial pelas mais jovens, afinal elas têm uma quantidade maior de óvulos que são descartados a cada ciclo menstrual.
– Existem muitos mitos que envolvem o congelamento de óvulos (ex. hormônios e sedação). Isso gera uma oportunidade muito grande de educação e aumento do awareness sobre o tema de fertilidade feminina

Outros desafios são os poucos casos com subsídio dos medicamentos necessários ao procedimento. Os custos de tratamentos variam de 10 mil a 30 mil reais, podendo ser reduzido caso parte dos óvulos coletados sejam compartilhados com a clínica. Há também uma limitação por conta da legislação brasileira, que não permite a remuneração das doações de óvulos. Apesar da demanda reprimida pelo alto custo e falta de conhecimento sobre o assunto, dados da Anvisa, de 2019, mostram que se atingiu um total de mais 100 mil ciclos de congelamento no Brasil. Por meio de awareness, doação de óvulos e facilidades de financiamento, o Brasil tem o potencial de mercado de triplicar o número de tratamentos de congelamento de óvulos, ovo-recepção e fertilização in vitro até 2030.

Informações à Imprensa 

SENSU Consultoria de Comunicação

Moura Leite Netto
(11) 99733-5588
moura@sensucomunicacao.com.br

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